terça-feira, 31 de março de 2015

IX Meia Maratona Internacional de São Paulo


Olá pessoal, posso dizer com todas as letras que a Meia Maratona Internacional de São Paulo, que teve a sua 9ª edição no dia 01/03/15, foi uma espécie de “redenção” da Yescom para com os “consumidores” de seus eventos. Não que exista uma organização de corridas impecável, muito longe disso, apesar de que algumas tentam com muito esforço a excelência em suas empreitadas (SportsDo, por exemplo). Falo isso porque a Yescom sempre foi muito criticada, com razão a meu ver, sobre a falta de qualidade em tudo que a cerca, exceção feita ao tratamento dispensado aos atletas de elite, muitos deles trazidos de outros continentes para abrilhantar o espetáculo.

Praça Charles Muller
Com a largada prevista para as 07h00, nada melhor que dormir cedo no dia anterior. Quando acordei, logo me animei com a temperatura, não passava dos 20ºC, o que para o corredor é uma excelente notícia. A região do Pacaembu não fica longe da minha casa, saindo com uma hora de antecedência é o suficiente para ser pontual (isso vale apenas para os finais de semana). A propósito, uma prova de 5Km também compôs o evento, fato bastante comum em eventos de média e longa distâncias. Deixei as minhas coisas no guarda-volumes com a esperança de não ter dificuldade em retirá-las posteriormente, o que seria outro motivo a ser comemorado.

Avenida Pacaembu
Lá estava eu na largada, o sol tentando se desvencilhar de nuvens espaçosas, ora carregadas de um cinza desalumiado, ora de um branco quase que transparente. Os primeiros metros foram estranhamente desviados da Avenida Pacaembu para uma pequena rua paralela, mas nada que gerasse tanta discórdia, rapidamente acessamos o trajeto tradicional e seguimos por ele até certa altura da Avenida Rudge Ramos. Com isso, o pedante Elevado Costa E Silva, o popular Minhocão, tinha sido relevado. Que ótimo! Passando por algumas ruas do centro da cidade, enfim, atingimos a Avenida Duque de Caxias, uns poucos metros antes de, enfim, subirmos ao elevado.

Nos metros finais
Foram pouco mais de quatro quilômetros sobre o combalido Minhocão, fato muito elogiado pelos atletas. Para quem não sabe, esse elevado, por ser totalmente descampado, torna o ambiente muito abafado, desagradando muita gente. Cercado por prédios e sem uma única árvore, é o ponto mais calamitoso do percurso. Dali por diante, já pelo quilômetro onze, atingimos o centro histórico, a sensação era de correr uma “São Silvestre” dentro da meia maratona. A distribuição de água foi eficiente, me causou uma ótima impressão. Também teve gatorade entregue em sachês, mais prático e higiênico, comparado aos servidos em copos abertos.

Bom público
Próximo do final, passamos em frente ao Terminal Rodoviário e Estação do Metrô e Trem da Barra Funda, outro ponto alterado no trajeto. Dali por diante, foi apenas retornar pela Avenida Pacaembu, nos seus quilômetros finais. O meu tempo foi de 1h41min, nada mal por ser a primeira corrida oficial do ano. Uma medalha razoável, mas que tem um peso muito importante para mim. Havia pouco mais de 6 mil pessoas que finalizaram os 21Km, fiquei na 792ª colocação geral.

Medalha (Fonte: internet)

Já adianto que essa não é a “minha medalha”, capturei na internet, não me lembro onde (peço desculpas ao proprietário da foto por não dar os devidos créditos), ocorre que fui passar Kaol (produto que serve para dar brilho em metais), mas não fui bem-sucedido, o que prejudicou a minha recordação.

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