segunda-feira, 29 de setembro de 2014

1ª Corrida AMAZUL

Fala galera, ando meio sumido do blog, as inúmeras atividades (trabalho, treinos e seriados) tem tomado bastante o meu tempo, sem contar que preciso reservar boas horas de sono para conseguir ter pique para encarar tudo isso! Depois de ter corrido os 21K da Golden Four Asics São Paulo, nenhuma outra corrida chamou a minha atenção, pelo menos num primeiro momento. Os treinos haviam tomado um rumo promissor, devido à chegada de uma nova instrutora na academia (Ingrid), que por ser corredora, compreendeu as minhas necessidades.


Na primeira semana de agosto, a minha grande amiga Malú (“Maluquete” para os íntimos – risos), me convidou para uma corrida na cidade de Iperó/SP (nunca havia ouvido falar), cuja prefeitura, em parceria com a Base da Marinha estavam organizando a intitulada “1ª Corrida AMAZUL – 6K e 12K”. Aceitei o convite, afinal, sempre é bom conhecer novos lugares, ainda mais para “fugir” da mesmice que São Paulo tem estado ultimamente. Pesquisando no senhor Google, descobri que Iperó é um pequeno município localizado na região metropolitana de Sorocaba, próximo à Boituva (essa última já conhecida pelos saltos de paraquedas), a cerca de 116Km de distância da capital paulista.

Kit pré-prova
Caramba, esqueci de dizer a data!!! Marcada para o dia 17/08/14, para minha tristeza, descobri que o percurso ocorreria em duas voltas de seis quilômetros (nunca gostei de repetir trecho). Enfim, ao menos a temperatura estava agradável, fui de carona com um casal de amigos que conheci naquele domingo, além da Malú. Ao chegarmos, percebi logo de cara o clima interiorano do lugar, casas de aspectos simples, ruas pouco movimentadas (tudo bem que era cedo), armazéns (em cidades pequenas do interior os mercados ainda são chamados assim), além de pessoas receptivas, pois pedimos informações em duas ocasiões e fomos bem orientados.

Pórtico de largada/chegada
A largada estava prometida para às 08h30, antes disso, tinha que retirar o kit, conforme vocês podem ver na foto, além da camiseta, número de peito e chip de cronometragem, havia um squeeze e um boné. Os militares da Marinha realizaram um grande apoio ao evento, a começar pela segurança, não havia como não se sentir seguro. Já na largada, numa breve descida, apostei na intensidade, ao invés de um ritmo conservador, sabia que era arriscado, pois se “quebrasse”, ainda teria mais uma volta pela frente. Felizmente isso não ocorreu e assim consegui imprimir um bom ritmo.

Pódio da Malú (4ª no geral)
A organização realizou um bom papel na distribuição de água, ao menos nas vezes em que passei não faltou. Corri escutando música (um bom rock n’ roll com George Thorogood, Survivor, The Rolling Stones, alternando com o punk rock do The Offspring). Havia dois fotógrafos, um no percurso e outro na chegada (tive enorme dificuldade em localizar as minhas fotos, sendo que as da chegada, até hoje não encontrei). O percurso é bastante desafiador, todo em asfalto, pelas ruas da cidade, longas subidas, alternada com declives para soltar o “freio de mão”. Manter o ritmo do início não estava sendo uma tarefa das mais fáceis, tanto que o corpo apontou cansaço no quilômetro nove.

Medalha
Resultados preliminares
Durante o percurso, não tinha como saber se estava bem ou mal em relação ao demais, pois havia corredores da outra distância (6K) dividindo o mesmo espaço, portanto, olhar para os lados não me serviria de nada. Fechei os 12Km com o tempo de 53 minutos e 46 segundos, ficando na 18ª colocação na classificação geral dos 12K, o que me deixou bastante satisfeito. O kit pós-prova era farto, havia frutas, leite, biscoito e mais tantas outras coisas (ponto positivo para a organização), além de uma bela medalha de participação. A minha amiga Malú pegou pódio na categoria geral feminino (mais uma para a grande coleção que ela possui).

Com a Malú e os meus novos amigos
Almoço na Churrascaria Gauchinho
Os resultados preliminares foram fixados minutos depois da minha chegada, o que demonstrou agilidade da empresa responsável pela cronometragem, a Cronoserv. Depois disso, fomos “comemorar” na Churrascaria Gauchinho, localizada na cidade vizinha, em Boituva/SP. Nem preciso descrever o que almoçamos, veja pela foto (risos). Para quem andava meio entediado com as provas na capital, em muito me agradou conhecer Iperó, que além de ser uma cidade muito tranquila, também me proporcionou conhecer a Viviane, uma menina muito simpática, moradora local. Correr provas no interior tem se tornado uma boa alternativa para quem está enjoado de participar sempre dos mesmos eventos, já que é uma boa oportunidade de interagir com outras pessoas, além de conhecer novos lugares.

Com a Viviane

Próximo relato: 22ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento

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